quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Infância e incomodo!

Longe (mas não muito) vão os tempos em que andava na escola. Ainda me lembro de deambular pela rua a saltar as poças de àgua que por esta altura do ano já existiam, era um caminho que eu gostava de o fazer a pé e sozinho, fizesse chuva ou sol, desde os meus 8 anos.
Longe vai o tempo em que as crianças iam sozinhos e a pé para a escola, coisa que já não se usa e isto devido ao comodismo dos pais, que querem para alem de mostrar aos "outros" o potente carro que usam, incomodam os demais condutores porque "estacionam" os automóveis em 2ª fila e por vezes 3ª... Dou o exemplo da escola primaria de Beiriz, onde a estrada é estreita e as 9h, 13h e 18h30, se demora em media 5 minutos para precorrer 100metros, sem necessidade pois a pouco mais de 100 metros da escola existem muitos lugares de estacionamento que costumam estar vazios.
Agora pensem bem os pais, será que pensam nos vossos filhos? ou apenas em voçês? Será que os vossos filhos não preferiam andar 100metros a saltar poças, do que ir de carro sem diversão alguma?
Serei eu que estou enganado? ou Sois vós comodistas?

terça-feira, 22 de julho de 2008

A Desculpa

A dor é algo que sentimos de diversas maneiras e com varios porquês, sentimos dor, quando estamos tristes, quando nos acontece algo ruim....
A dor de ouvirmos o que não queremos da pessoa que mais gostamos é enorme, principalmente quando esse alguém tem razão, mas por mais que queiramos não conseguimos mudar a maneira de pensar nem de ver, pois somos cabeças duras e não entendemos.
Quando se ouve da pessoa dizer que não prestamos, e nós achamos que somos os melhores, quando ouvimos que não temos razão e achamos que a razão é o nosso lema de vida.
Queremos pedir desculpas e não por sermos orgulhosos, mas sim por não saber como pedir não pedimos.
Por isso por tudo isso eu digo DESCULPA.

sábado, 19 de julho de 2008

Solidão.

São duas horas e meia da noite, a noite esta quente a lua cheia e a minha alma triste.
Sinto o mundo todo contra mim, todos mandam em mim e eu tenho que obedecer. Não aguento viver neste mundo triste, ou o triste serei eu?
Penso como vai ser daqui a uns anos, manterme-ei assim? Ficarei melhor? ou pior?
Lá fora ouco o murmúrio da noite, caem lágrimas da lua como que se estivessem a chorar por mim, ninguém me ouve, ninguém me fala, ninguém sabe como eu me sinto.
As lágrimas escorrem pelo meu rosto, os meus olhos já ardem, a minha alma já esta vazia.
Ninguém se preocupa em saber se estou bem ou mal, se estou feliz ou triste... Solidão, porque que me atingiste, porquê eu? Serei eu merecedor de tal punição?
Todos os meus amigos se afastaram, todos fingem que não me conhecem, ninguém sabe que eu existo. Apenas se lembram de mim quando precisam, mas não precisarei eu deles também?
Sei eu anti-social? Ou serão voçês Falsos Amigos?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O Fantasia.

Provocas-me, deixas-me encavacado, sem saber o que fazer, sem saber o que pensar, sem saber como agir.
Viciaste-me, deixaste-me louco, não penso em mais nada. Sinto o mundo desabar e deixo-me levar.
Olho para ti e fico espantado, emanas beleza por cada cm2 de carne, tens um corpo perfeito, sensual e esbelto, deixas qualquer um a olhar para ti de boca aberta.
Falo para ti e tu finges que não me ouves, mas no fundo eu sei que prestas atenção, os teus olhares são mortiferos, o teu andar suave, os teus movimentos sublimes e a tua pele macia.
Exploras-me e eu deixo-me explorar por ti, seduzes-me e deixas-me louco, gritas-me e deixas-me a chorar.
Estar ao pé de ti tira-me a fome, faz o meu coração saltar, tremo por todos os cantos... e no fundo sei, que tudo isto nao passa do fruto da minha imaginação.


sábado, 12 de julho de 2008

Duas faces.

Há dias em que és uma pessoa maravilhosa, sorridente, simpatica, engracada e sincera. É nesses dias que eu penso como seria beijar-te os labios, sentir o teu sabor, abraçar-me a ti para me deixares o teu cheiro. Nesses dias es uma anjinha, uma anjinha que eu queria ter sempre do meu lado...
Há dias em que és um pessoa fria, amargurada, antipática, anti-social e vingadora. É nesses dias em que eu quero que tu não existas, pois não ha meio de chegar até ti, qualquer o lado que avançe tu feres, feres de uma forma que mais ninguém consegue ferir. Nesses mesmos dias tens um olhar e um sorriso maquiavélico, um veneno pior que o de uma víuva negra. É nesses dias em que eu deito-me e choro lágrimas que não se vêem, pois são choradas para dentro...

Afinal o quê que tu és?
Uma anjinho ou uma diabinho?